Anomalias uterinas congênitas

Anomalias uterinas congênitas são condições estruturais anormais que afetam o útero desde o nascimento. Diferentemente dos miomas, essas anomalias são presentes desde a formação do órgão e podem variar em complexidade. Elas incluem malformações no formato do útero, septos uterinos e outras alterações estruturais

Médico Ginecologista

Médico Ginecologista

Dr. Rafael Alves

O que são Anomalias Uterinas Congênitas, como diagnosticar e tratar?

As anomalias uterinas congênitas abrangem uma variedade de condições. Vamos explorar tudo sobre essas anomalias, desde os sintomas até as opções de tratamento disponíveis.

Sintomas e Quando Procurar Ajuda Médica:

Essas anomalias podem provocar sangramento, dor, infertilidade e outros sintomas que impactam a qualidade de vida das mulheres. Descubra os sinais de alerta que indicam a presença de anomalias uterinas congênitas e saiba quando é o momento adequado para procurar auxílio médico.

Diagnóstico com Dr. Rafael Alves e Exames de Imagem:

O Dr. Rafael Alves utiliza exames de imagem como ferramenta crucial para confirmar o diagnóstico de anomalias uterinas congênitas. A ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são algumas das técnicas que revelam a localização, tamanho e número das anomalias, excluindo outras possíveis causas dos sintomas. Descubra como esses exames são realizados.

Classificação e Implicações das Anomalias Uterinas

Anomalias uterinas congênitas são classificadas de acordo com a sua forma e estrutura, variando desde pequenas alterações, como um septo uterino, até condições mais complexas, como útero bicorno ou ausência completa do útero (agenesia uterina). Compreender o tipo específico de anomalia é essencial para avaliar o impacto na fertilidade e na gestação, além de determinar a melhor abordagem de tratamento.

Opções de Manejo para Anomalias Uterinas Congênitas

O manejo dessas anomalias varia significativamente de acordo com o tipo de malformação e os sintomas ou complicações associadas. Enquanto algumas mulheres podem não necessitar de tratamento, outras podem beneficiar-se de intervenções cirúrgicas para corrigir a malformação uterina, especialmente se houver desejo de gravidez ou se a anomalia estiver causando sintomas significativos.

Intervenções Cirúrgicas: Preparo, Procedimento e Recuperação

Para anomalias que requerem correção cirúrgica, é essencial uma avaliação pré-operatória completa. As técnicas cirúrgicas variam desde procedimentos minimamente invasivos até abordagens mais complexas, dependendo da anomalia específica. A recuperação e o acompanhamento pós-operatório são cruciais para garantir os melhores resultados e minimizar o risco de complicações.

Como Proceder com o Tratamento e Cuidados Necessários

O tratamento para anomalias uterinas congênitas deve ser planejado em colaboração com um especialista em saúde reprodutiva. Preparar-se adequadamente para o tratamento, seguir as orientações pré e pós-operatórias e manter um acompanhamento regular são passos importantes para assegurar um desfecho positivo, seja para melhorar a qualidade de vida, seja para alcançar uma gravidez bem-sucedida.

Aprofundando um pouco sobre o tema, podemos verificar os seguintes sintomas

  • Dismenorreia: Dor intensa durante a menstruação, que pode ser causada pelo acúmulo de sangue na cavidade uterina ou na vagina, devido ao septo ou à duplicação.
  • Sangramento uterino anormal: Sangramento aumentado ou fora do período menstrual, que pode ser causado por alterações na forma ou na superfície do útero, que dificultam a saída do sangue.
  • Dispareunia: Dor durante ou após a relação sexual, que pode ser causada pela presença de septo ou duplicação na vagina, que reduzem o espaço ou causam atrito.
  • Infertilidade: Dificuldade para engravidar, que pode ser causada por alterações na forma ou na função do útero, que impedem a implantação ou o desenvolvimento do embrião.
  • Aborto espontâneo: Perda gestacional antes da 20ª semana, que pode ser causada por alterações na forma ou na vascularização do útero, que comprometem a nutrição ou a sustentação do feto.
  • Parto prematuro: Nascimento do bebê antes da 37ª semana, que pode ser causado por alterações na forma ou na capacidade do útero, que limitam o crescimento ou provocam contrações uterinas.
  • Malformações fetais: Alterações na forma ou na função de órgãos ou sistemas do bebê, que podem ser causadas por alterações na forma ou na vascularização do útero, que afetam o desenvolvimento fetal.

Também podemos classificar de forma didatica as anomalias uterinas congênitas em sete tipos, de acordo com a classificação de American Fertility Society:

  • Útero didelfo: Ocorre quando há uma duplicação completa do útero, do colo e da vagina, formando dois órgãos separados.
  • Útero bicorno: Ocorre quando há uma divisão parcial do útero, formando dois cornos ou cavidades uterinas, que podem ter tamanhos diferentes e se comunicar ou não.
  • Útero septado: Ocorre quando há uma parede de tecido (septo) que divide o útero em duas cavidades, que podem ser completas ou incompletas.
  • Útero arqueado: Ocorre quando há uma pequena depressão no fundo do útero, formando um arco, mas sem divisão da cavidade uterina.
  • Útero unicorno: Ocorre quando há um desenvolvimento incompleto de um dos ductos de Müller, formando um útero com apenas um corno ou cavidade uterina, que pode ou não ter um rudimento do outro lado.
  • Útero infantil: Ocorre quando há um desenvolvimento insuficiente do útero, que permanece pequeno e com uma forma tubular, semelhante ao de uma criança.
  • Agenesia uterina: Ocorre quando há uma ausência total ou parcial do útero, que pode estar associada à ausência de vagina ou de ovários.

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